As cordas que não me seguram são de entrelinhas...
que talhadas pelo tempo ganham ou perdem rimas
meus versos são agora emaranhados vagos...
perdidos como
linhas numa emoção em retalhos
o que sou soa fragmentado e grave
flui do intimo sem amarras ou enclave
e a visão que tenho de mim é a de um cego tateando braile...
tentando decifrar os enigmas de uma vida que me expele
e quanto mais eu busco achar o que penso...
Mais eu penso em não achar o que busco...
Percebo que nem tudo é mais o que almejo
dúvida certa de que nada é melhor que um beijo
Que una os lábios sedentos de tanto desejo
Que percorra a alma ardente de uma espécie de fôlego sem ar
o que sou soa fragmentado e grave
flui do intimo sem amarras ou enclave
e a visão que tenho de mim é a de um cego tateando braile...
tentando decifrar os enigmas de uma vida que me expele
e quanto mais eu busco achar o que penso...
Mais eu penso em não achar o que busco...
Percebo que nem tudo é mais o que almejo
dúvida certa de que nada é melhor que um beijo
Que una os lábios sedentos de tanto desejo
Que percorra a alma ardente de uma espécie de fôlego sem ar
quando o resto de
tudo é pequeno demais para tentar desatar
as cordas de
entrelinhas que ousam me revelar...
Daniel Hiver & Tatiana Moreira
A vida e suas
surpresas... Entre um comentário e outro na página do facebook surgiu a ideia
de criar um poema... E assim a imaginação entrelaçou as nossas palavras, que
viraram versos e se transformou em algo maior que exala vida! Vida sedenta de
laços que se entrelaçam e de nós que se desfaçam com amor!
Obrigada por essa
rica oportunidade de libertar a emoção, Daniel Hiver!